quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O amor cura


Eu acho que o tempo, não apaga e nem cura nada.
Quem faz isso tudo é o amor.
Devemos compreender a diferença entre a dor física e o sentimento moral. Cuidamos sempre da doença da pessoa e não da pessoa doente, pois por muitas vezes não reconhecemos que olhar a dor do outro deixa a gente vulnerável ou incomodado, pois bom mesmo é alguém cuidar da gente, mas quando é o contrário, nem todo mundo tem saco pra isso. O amor, segundo o dicionário Aurélio, significa:
"sentimento que predipõe alguém a desejar o bem de outro; sentimento de dedicação absoluta, de um ser a outro, ou uma coisa; inclinação ditada por laços de família; inclinação sexual forte por outra pessoa; afeição, amizade, simpatia; o objeto de amor."
Esse amor é que faz tudo, o tempo é  só um grande aliado dele. O tempo é só uma ocasião, são os dias, os meses, os anos, as épocas...o tempo é só o relógio passando e os dias se acabando, morrendo. Ele não faz nada. Definitivamente...nada. Nada!
Encontro no amor a vida que a paixão não oferece, com toda a sua intensidade e ardencia. Esse mestre tem o poder de curar uma dor. As pessoas estão doente de amor, por falta de atenção, por falta do que fazer, por falta de amigos, por falta de reconhecimento, por excesso de frustrações causadas pelas paixões, por uma perca, por uma dependencia, tanta coisa nos deixa doente e a culpa ou a responsabilidade de curar ou de resolver sempre vai ser do tempo (relógio). Acho que esta na hora de entender que o amor é que trás a cura, seja para uma dor ou para uma paixão. E é ele que deixa a gente superar e se recuperar. Seja desejando o bem do próximo, porque até um pensamento positivo ajuda e muito, é tão bom saber que existe alguém que deseja o seu bem, que torce pra que algo dê certo na sua vida, Ou o nosso amor-proprio mesmo que é muito importante, é surreal. Não podemos conquistar nada sem antes querer, sem amar, sem antes desejar, e amar a sim é uma arte quase impossível, porque fica parecendo que ninguém consegue viver sem alguém, o que é relativo. O que eu considero correto é estar com alguém se amando, porque se isso não acontece, não é um relacionamento, é vegetar. E viver em função de outro, é burrice.

Nenhum comentário:

Postar um comentário